Saiba o tamanho da Petrobras na economia da Bolívia, e a importância da Bolívia para a Petrobras
A Petrobras é a maior empresa estrangeira dentro da Bolívia e vai perder muito com a nacionalização
A Petrobras, principal empresa estrangeira na Bolívia, é a maior prejudicada pela nacionalização dos hidrocarbonetos e pela desapropriação de ativos no país andino.
A seguir, um resumo das atividades da estatal brasileira na
Bolívia, feito a partir de um comunicado divulgado hoje:
de impostos, 18% do Produto Interno Bruto total e 20% dos
investimentos estrangeiros diretos da Bolívia.
para o Brasil, 46% das reservas do país, 95% da capacidade de refino
e 23% da distribuição de derivados.
consumido na nação andina.
Seus investimentos somaram, entre 1994 e 2005, US$ 1,5 bilhão (US$ 1
bilhão de forma direta, e o restante por meio de seus sócios).
Integração
O Brasil e a Bolívia assinaram, em 1991, uma "Carta de Intenção
de Integração Energética", a qual se seguiu a construção de um
gasoduto binacional entre 1997 e 2000, operado pela Petrobras e por
onde o hidrocarboneto é conduzido ao território brasileiro.
por dia. Em 2005, suas vendas tiveram média de 22,9 milhões de
metros cúbicos para o Brasil e 0,9 milhão para a Argentina.
dos nove estados bolivianos (Tarija, Chuquisaca, Cochabamba, Beni,
La Paz e Santa Cruz de La Sierra) e opera os gigantescos campos de
gás de San Antonio e San Alberto, no sul do país.
Este último foi o local escolhido por Morales para anunciar, na
segunda-feira, o decreto de nacionalização.
descobertas internacionais e das reservas da Petrobras no exterior".
Na Bolívia estão a maior parte das reservas, 158 bilhões de
metros cúbicos, contabilizadas pela Petrobras dentro de seus ativos
próprios de acordo com os critérios da "Securities and Exchange
Commission", dos Estados Unidos, entidade que regula os mercados de
valores do país.
A Petrobras é controlada pelo Estado brasileiro, mas suas ações
são negociadas nas bolsas de valores de Nova York, Madri, Buenos
Aires e São Paulo.
principais refinarias bolivianas, Gualberto Villaroel, em Cochabamba, e Guillermo Elder Bell, em Santa Cruz de la Sierra, que juntas processam uma média de 40 mil barris de petróleo por dia, o suficiente para atender toda a demanda de gasolina de aviação e querosene.
Esta refinarias, compradas pela Petrobras por US$ 100 milhões em
1999, foram nacionalizadas pelo Governo boliviano e ocupadas ontem,
segunda-feira, por militares.
gasolina existentes na Bolívia.
bolivianos, brasileiros, argentinos, equatorianos, holandeses e
uruguaios.
petróleo por dia e 7,75 milhões de metros cúbicos de gás natural por
dia, o equivalente a 54.000 bpd de petróleo.
A Petrobras está associada a outras multinacionais na operação de
sete blocos de produção na Bolívia e opera seis diretamente