Janeiro
Constituição define direitos e deveres do presidente da República
São atribuições e deveres do presidente, entre
outros:
nomear e demitir os ministros de Estado e administrar o governo
federal;
propor leis ao Congresso, editar medidas provisórias com força
de lei, vetar, sancionar, promulgar e publicar as leis;
decidir sobre a
administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos;
manter relações com outros países,
celebrando tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a confirmação
pelo Congresso Nacional;
decretar estado de defesa, estado de sítio e
intervenção federal nos estados, exercer o comando das Forças Armadas e nomear
seus comandantes;
enviar a mensagem e o plano de governo, o Plano
Plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de
Orçamento Geral da União ao Congresso, prestando contas do que foi feito no ano
anterior;
nomear, após aprovação pelo Senado, os ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) e dos tribunais superiores, o procurador-geral da
República, o presidente e os diretores do Banco Central; declarar guerra e
celebrar a paz, desde que autorizado pelo Congresso Nacional.
Brasil Alfabetizado é insuficiente para ensinar alguém a ler e escrever, diz educador
Alfabetizar jovens e adultos em apenas oito meses, como vem sendo feito pelo
programa Brasil Alfabetizado do Ministério da Educação (MEC), não é o ideal, diz
o coordenador geral da Ação Educativa, Sérgio Haddad. Segundo ele, o próximo
mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria estender o prazo desse
programa para três anos.
“Se for mantido os oito meses, o atendimento vai
continuar deficiente. O processo de alfabetização exige um tempo maior. Por
isso, insistimos em mais dois anos. O ano inicial seria para o processo de
leitura e escrita, e os dois anos seguintes para a sedimentação dessa
alfabetização”, explica Haddad.
Se o MEC não aumentar o prazo atual, a
qualidade do ensino e a proporção no aumento do número de alfabetizados
continuará insignificante, considera Haddad, coordenador da Ação Educativa, uma
organização não governamental (ONG) que atua nas áreas da educação e da
juventude.
Criado há três anos, o Brasil Alfabetizado busca capacitar
alfabetizadores para ensinar cidadãos com mais de 15 anos a ler e escrever. Em
2000, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), figurava
nesse cenário uma população de 16.294.889 de analfabetos. Atualmente, estão
cadastrados no MEC 1.967.802 de alfabetizandos e 99.113 alfabetizadores, em
105.220 turmas.
Sérgio Haddad acredita que o programa só vai avançar nos
próximos quatros anos se der atenção a três pontos: ter continuidade, dar
assistência a grupos que necessitam de um acompanhamento particular e aumentar o
tempo de permanência dos alunos no programa.
“O Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) vai incorporar a educação de jovens
e adultos. Isso vai ser positivo para os que passarem pelo Brasil Alfabetizado,
pois poderão ter oportunidades no sistema de ensino. O grande problema da
educação desse grupo é não ter uma expectativa de continuidade numa escola
pública noturna. O Fundeb pode garantir isso”, assinala.
O Brasil também
utiliza, em três municípios do Piauí, um método de alfabetização que tem ajudado
trabalhadores rurais e domésticos a aprender a ler e escrever em 35 dias.
Trata-se do método cubano de alfabetização "Yo sí puedo" ("Sim, eu posso", em
espanhol), parte de um acordo de cooperação entre os governos brasileiro e
cubano, implantado em outubro de 2005.
De acordo com o supervisor do
programa de ensino de alfabetização no Piauí, o cubano Carlos Martinez, uma
prova aplicada em 96 alunos dos três municípios mostrou a eficácia do projeto.
"Desse total, 100% aprenderam os números, a escrever os nomes e a ler e 88%
aprendeu a ler com qualidade semelhante aos alunos da primeira série",
conta.
Bactéria “do bem” poderá substituir uso de fertilizantes industrializados na cultura da cana-de-açúcar
Depois de cinco anos de pesquisas, cientistas brasileiros terminaram o seqüenciamento do código genético da bactéria Gluconacetobacter diazotrophicus, responsável pela fixação biológica de nitrogênio da cana-de-açúcar.
Com isso, a estimativa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é reduzir em até 30% da quantidade de fertilizantes nitrogenados aplicados em toda área de cana-de-açúcar no país. A economia poderá chegar a R$ 59 milhões anuais para essa cultura, além de trazer benefícios ao meio ambiente.
A bactéria, conhecida pelos cientistas como “bactéria do bem”, está presente em culturas como a cana-de-açúcar, batata-doce, abacaxi e capim elefante. Ela é essencial para o crescimento das espécies vegetais, porque é uma das principais responsáveis pelo processo denominado “fixação biológica de nitrogênio”, em que o elemento é retirado da atmosfera e transferido para as plantas. A bactéria também produz hormônios vegetais e aumenta o sistema de raízes, ampliando a absorção de nutrientes do solo.
“Ao fixar onitrogênio atmosférico, você deixa de ter que aplicar parte do adubo nitrogenado que a planta necessitaria. A gente faz cálculos que mostram que essa bactéria poderia ter um ganho adicional de R$ 30 a R$ 50 milhões por ano com o uso dessa bactéria na cultura da cana-de-açúcar”, explica o pesquisador da Embrapa Agrobiologia, José Ivo Baldani.
Segundo ele, num prazo de cinco anos será possível desenvolver um produto para ser injetado nas plantações de cana-de-açúcar. O pesquisador também afirma que a tecnologia poderá ser expandida para outras culturas, como trigo, milho, sorgo, arroz, entre outras.
A redução do uso de fertilizantes industrializados, segundo Baldani, também
irá favorecer o meio ambiente, já que o produto feito com a bactéria não sai da
planta.
“Quando a gente fala na redução do uso de fertilizantes
nitrogenados a gente está contribuindo também para um ambiente mais limpo,
porque quando se aplica esse tipo de fertilizante (industrializado) parte dele
não é absorvido pelas plantas e é desviado para os lençóis freáticos,
contaminando rios e lagos”.
O projeto foi iniciado em 2001 e contou com a
participação da Embrapa Agrobiologia e de universidades. Os recursos que
apoiaram o projeto vieram da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa
do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), que disponibilizou R$ 3,4 milhões, e do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que
investiu R$ 1,4 milhão.
Feriados nacionais e pontos facultativos em 2007 podem ser consultados na internet
Brasília - Os servidores públicos já podem saber os dias de feriado nacional e de ponto facultativo neste ano de 2007. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou a portaria 740, que já foi publicada no Diário Oficial da União.
As datas são fixadas para os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo. As repartições federais sediadas nos estados e municípios devem observar os feriados locais que forem declarados em lei específica.
A portaria com os dias de feriado e ponto facultativo pode ser consultada na página do servidor público na internet.
Veja abaixo as tabelas com as datas:
Feriado Nacional
Data | Evento |
---|---|
1º de janeiro | Confraternização Universal |
6 de abril | Paixão de Cristo |
21 de abril | Tiradentes |
1º de maio | Dia do Trabalho |
7 de setembro | Independência do Brasil |
12 de outubro | Nossa Senhora Aparecida |
2 de novembro | Finados |
15 de novembro | Proclamação da República |
25 de dezembro | Natal |
Fonte: Portaria nº 740
Ponto Facultativo
Data | Evento |
---|---|
19 de fevereiro | Carnaval |
20 de fevereiro | Carnaval |
21 de fevereiro | Quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até às 14h) |
07 de junho | Corpus Christi |
28 de outubro | Dia do Servidor Público |
Conheça o Portal da Transparência
O Portal da Transparência, lançado em novembro de 2004, é um canal pelo qual o cidadão pode acompanhar a execução financeira dos programas de governo, em âmbito federal. Estão disponíveis informações sobre os recursos públicos federais transferidos pelo Governo Federal a estados, municípios e Distrito Federal – para a realização descentralizada das ações do governo – e diretamente ao cidadão, bem como dados sobre os gastos realizados pelo próprio Governo Federal em compras ou contratação de obras e serviços, por exemplo.
Ao acessar informações como essas, o cidadão fica sabendo como o dinheiro público está sendo utilizado e passa a ser um fiscal da correta aplicação do mesmo. O cidadão pode acompanhar, sobretudo, de que forma os recursos públicos estão sendo usados no município onde mora, ampliando as condições de controle desse dinheiro, que, por sua vez, é gerado pelo pagamento de impostos.
O Portal da Transparência é uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. Sem exigir senha de acesso, o objetivo é aumentar a transparência da gestão pública e o combate à corrupção no Brasil.
Educação brasileira será destaque no Fórum Social Mundial
O Brasil promete levar novidades à sétima edição do Fórum Social
Mundial. Experiências como a criação do Fundo da Educação Básica
(Fundeb) e a implementação da educação prisional serão apresentadas
pelos representantes do Ministério da Educação como instrumentos do
governo brasileiro para assegurar o acesso e a qualidade da educação.
A intenção é utilizar o espaço do fórum, no qual predomina a
pluralidade de agentes da sociedade civil, para socializar
conhecimentos e práticas. De acordo com o secretário de educação
continuada, alfabetização e diversidade do MEC, Ricardo Henriques, a
maior contribuição do evento é a criação de um espaço democrático no
qual prevaleça uma visão libertária da agenda social. “No fórum,
podemos ouvir vários atores da sociedade civil. É um lugar no qual
podemos discutir desafios globais, como a garantia de uma educação para
todos”, destacou.
Entre os temas, destacam-se as estratégias de financiamento capazes de
garantir o acesso e a qualidade da educação. Neste sentido, a criação
do Fundeb surge como alternativa. Adaptada às condições dos países
interessados, pode representar um avanço na busca de recursos para o
custeio da educação básica.
Presídios — Quanto à educação prisional brasileira, a experiência
nacional foi bem-sucedida, não só na melhoria da escolaridade dos
presos, mas por ter alcançado resultados expressivos na garantia dos
direitos humanos. “Temos presídios nos quais agentes penitenciários e
detentos estudam juntos. Essa experiência diminuiu a violência e o
desrespeito entre ambos”, destacou Henriques.
Esse respeito à diversidade, adotado em poucos países, segundo o
secretário, também será um diferencial apresentado no fórum. “A prática
brasileira demonstrou que os olhares da diversidade são responsáveis
pela oxigenação do sistema”, afirmou.
A sétima edição do Fórum Social Mundial será aberta no dia 20 próximo,
em Nairóbi, Quênia, e se estenderá até o dia 25. O secretário de
educação básica, Francisco das Chagas, e o chefe da Assessoria
Internacional, Alessandro Candeas, também estarão presentes.
Ministério quer mais parcerias com estados para ampliar educação indígena
Um levantamento do MEC - Ministério da Educação, revelou que o número de alunos e escolas indígenas aumentou 50% nos últimos quatro anos. O coordenador de Educação Indígena do ministério, Kleber Gesteira, atribui o crescimento à procura de vagas por parte dos índios e aos investimentos feitos pelos governos federal e estadual em formação de professores, produção de materiais didáticos e implantação de escolas.
Ainda assim, nos próximos anos, entre as principais
metas do ministério para educação indígena está a ampliação do número
de escolas por meio de convênios com as secretarias de educação dos
estados. Também está nos planos do órgão o aumento do número de
professores e a publicação de material didático específico, como cds e
livros.
De acordo com o Ministério da Educação, cerca de um
terço das escolas indígenas estão localizadas no estado do Amazonas. No
município de São Gabriel da Cachoeira (AM), por exemplo, todas as 203
escolas são indígenas. Mas nem sempre foi assim.
A estudante
de medicina Lucélia Dias, de 23 anos, da etnia Tukano, vive em São
Gabriel e conta que durante toda vida escolar teve de estudar em
escolas não-indígenas do município.
Lucélia considera importante a existência de escolas
com conteúdos específicos da cultura indígena, em especial o ensino da
língua, o que, segundo ela, contribui para que o índio aprenda a ter
orgulho de sua cultura.
“A gente pode aprender, dar valor a nossa cultura. Muitas crianças que antes tinham vergonha de ser índio, de falar outra língua, agora passam a ensinar aos seus colegas e mostrar que falar outra língua, mesmo que seja da sua etnia, agora é uma questão de orgulho”, diz a estudante. (Tânia Paula Pereira/ A Voz do Brasil)
Biblioteca digital do MEC disponível na internet tem acesso recorde
Trezentas mil pessoas, em média, visitaram o portal Domínio Público na
Internet, nos últimos cinco meses. Trata-se de uma biblioteca digital,
desenvolvida pela Secretaria de Educação a Distância (Seed), do
Ministério da Educação (MEC). São consideradas de domínio público obras
sem direitos de propriedade (patentes ou copyright), e, por isso,
reconhecidas como parte da herança cultural da humanidade, podendo ser
utilizadas sem restrição.
Criado em novembro de 2004, com acervo inicial de 1.000 obras, o sítio www.dominiopublico.gov.br,
atualmente, reúne obras literárias, artísticas e científicas de autores
brasileiros e estrangeiros. Cerca de 27 mil títulos estão disponíveis,
entre textos, imagens, sons e vídeos públicos ou que tenham reprodução
devidamente autorizada pelos detentores dos direitos autorais.
A página oferece três tipos de busca: a pesquisa básica, em que o
usuário pode escolher por tipo de mídia, categoria, autor, título ou
idioma; a pesquisa por conteúdo, na qual a busca no acervo é realizada
por meio de palavra-chave e a pesquisa por nome do autor. O objetivo,
segundo a Seed, é que o projeto se torne referência para professores,
alunos, pesquisadores e o público geral. Para o gerente do portal,
Marco Antonio Rodrigues, a iniciativa exerce papel central na
distribuição da informação. “A principal contribuição do portal é fazer
com que a cultura e informação cheguem às escolas, espaços de trabalho
e residências de forma simples e gratuita”, destacou.
O conteúdo do sítio é obtido por meio de parcerias com projetos semelhantes, como os norte-americanos Projeto Gutenberg (www.gutenberg.org) e Projeto Mutopia (www.mutopiaproject.org),
este voltado principalmente para música. Além disso, o Domínio Público
reproduz artigos e estudos de organizações como o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud); a Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); e a Organização
Pan-Americana de Saúde (Opas).
De acordo com o diretor do Departamento de Infra-estrutura Tecnológica
em Educação a Distância do MEC, Espartaco Madureira, alguns dos autores
mais procurados da página, por ordem, são: o escritor italiano Dante
Alighieri; os escritores brasileiros Machado de Assis e Guimarães Rosa;
o teólogo alemão Martinho Lutero; e o escritor português Fernando
Pessoa. A literatura brasileira predomina no conteúdo das obras.
Para
os interessados em participar, o portal traz a opção “Quero colaborar”.
Nesta seção, o usuário pode se oferecer para digitalizar textos que já
estão em domínio público, fornecer obras de sua autoria para o acervo,
ceder direitos autorais de obras que detenha ou traduzir o material do
sítio.
Além deste, o MEC possui outros sítios de pesquisa como o Portal de Periódicos (www.acessolivre.capes.gov.br),
da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes),
que disponibiliza artigos científicos e acadêmicos brasileiros e
estrangeiros.
Para mais informações, o endereço do portal Domínio Público é www.dominiopublico.gov.br.
Pedro de Oliveira - com informações do MEC/Secom - PR
Câmara Municipal de Divinópolis tem novos telefones
A Câmara Municipal de Divinópolis informa a mudança dos números de telefone do Legislativo.
Para atender uma determinação do Tribunal de Contas, tendo em vista a
existência de mais de uma operadora de telefonia fixa na cidade, fez-se
necessária à licitação para a escolha de uma nova empresa.
Em 23 de outubro de 2006 foi feito um pregão (modalidade de licitação),
tendo como vencedora a empresa Embratel.
De acordo com o pregoeiro da Câmara, Marco Antônio Pinto Silva, a
mudança traz uma economia de aproximadamente 28% aos cofres públicos. O
contrato foi assinado para 12 meses, podendo ser prorrogado.
A partir de agora, os telefones do Legislativo Municipal mudam apenas o
prefixo, ao invés de 3229-8200 passa a valer 2102-8200. Lembrando que os
finais de cada número permanecem, mudando apenas o prefixo.
TELEFONISTA - 2102- 8200
PORTARIA - 2102-8211
PROTOCOLO - 2102-8232
FAX - 2102-8290
CENTRO DE ATENDIMENTO CIDADÃO- 2102-8214/2102-8271
Senado abre trabalhos em fevereiro com 25 novos senadores
No próximo 1º de fevereiro, 20 novos senadores e senadoras assumem seus mandatos no Senado Federal. Todos foram eleitos nas eleições de 2006. Sete senadores foram reeleito. Os vinte que ingressam se somam aos cinco que já tomaram posse em substituição a senadores que deixaram a Casa para assumir cargos no Executivo em 1o de janeiro, para os quais foram eleitos em outubro, perfazendo um total de 25 de novos nomes no Senado, uma renovação de 30%.
Região Norte
Os novos senadores da região Norte do país são Alfredo Nascimento (PL-AM), Expedito Júnior (PPS-RO), Mário Couto (PSDB-PA) e Kátia Abreu (PFL-TO). Outro novato é o senador José Nery (PSOL-PA), que assumiu o cargo no lugar na senadora Ana Júlia Carepa (PT), eleita governadora do Pará. Os senadores Tião Viana (PT-AC), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) e José Sarney (PMDB-AP) foram reeleitos.
O Amazonas elegeu Alfredo Nascimento, 54 anos, com 629 mil votos (47,49% dos votos válidos). Uma de suas bandeiras deverá ser a manutenção e a estabilidade da Zona Franca de Manaus. Além de prefeito de Manaus, o senador eleito já foi ministro dos Transportes, em 2004. Exerceu ainda o cargo de superintendente da Zona Franca de Manaus. Presidente do PL do Amazonas, Alfredo Nascimento é casado e formado em Letras e Matemática e especialista em Administração de Pessoal, Administração de Materiais e Auditoria em Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Ele assume o cargo no lugar de Gilberto Mestrinho (PMDB), que não obteve a reeleição.
Em Rondônia foi eleito senador Expedito Júnior,
com mais de 267 mil votos (39,58%). Ele entra na vaga deixada por Amir
Lando (PMDB). Expedito já atuou no Congresso Nacional como deputado
federal em três ocasiões. Em 1986, tornou-se um dos mais jovens
deputados federais do país, participando inclusive da elaboração da
Constituição federal. Em 1994, elegeu-se novamente deputado federal,
reelegendo-se em 1998, no qual permaneceu até 2003.
No Pará, Mário Couto foi eleito ao derrotar nas urnas o senador Luiz Otávio (PMDB). Nascido na Ilha de Marajó, Mário Couto é filho de um casal de comerciantes da Vila de Salvaterra, município de Soure, o maior da ilha, conhecido como a capital marajoara. Engenheiro, Mário Couto começou sua vida política depois de ter ocupado a chefia do antigo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) no Pará. Ele obteve mais de 1,4 milhão de votos (51,87%) nas eleições de 2006. Cumpriu quatro mandatos como deputado estadual e foi presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Pará. Ele tem 60 anos de idade e seis filhos.
O Pará começa 2007 com mais um novato, o senador José Nery,
suplente de Ana Júlia Carepa (PT). Cearense radicado no Pará há 22
anos, o sindicalista José Nery, 45 anos, foi eleito três vezes vereador
de Abaetetuba (PA), nas proximidades de Belém. Em 2005, filiou-se ao
recém-formado PSOL, o que garante a continuidade da representação do
partido no Senado.
O Tocantins elegeu Kátia Abreu, com 325 mil votos (51,08% dos votos válidos). Atualmente cumprindo mandato de deputada federal, Kátia Abreu derrotou nas urnas Eduardo Siqueira Campos (PSDB), que tentava a reeleição. Empresária rural e psicóloga, coordena a Frente Parlamentar da Agricultura do Congresso Nacional e pertence à bancada ruralista da Câmara. Também participou da Frente Parlamentar em Defesa da Televisão Pública e, em 2001, integrou a CPI da Mortalidade Materna.
Região Nordeste
Os novos senadores nordestinos são Epitácio Cafeteira (PTB-MA), João Vicente Claudino (PTB-PI), Inácio Arruda (PCdoB-CE), Rosalba Ciarlini Rosado (PFL-RN), Cícero Lucena (PSDB-PB), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Fernando Collor de Mello (PRTB-AL) e João Durval Carneiro (PDT-BA). Outro nem tão novato é o senador João Tenório (PSDB-AL), que assumiu o cargo no lugar de Teotônio Vilela Filho (PSDB), eleito governador. Tenório já havia substituído temporariamente o senador Teotônio em outras oportunidades. Agora assume definitivamente o mandato. A senadora Maria do Carmo Alves (PFL-SE) foi reeleita.
Com mais de 40 anos de vida pública, Epitácio Cafeteira
volta ao Senado eleito com mais de um milhão de votos (39,37% dos votos
válidos) para representar o Maranhão pelos próximos oito anos.
Cafeteira foi prefeito de São Luís de 1965 a 1969; deputado federal de
1967 a 1987; governador de 1986 a 1990 e senador entre os anos de 1991
e 1999. Cafeteira assume a vaga de João Alberto Souza (PMDB).
O Piauí elegeu João Vicente Claudino
com mais de 926 mil votos (65,44%). Ele entra na vaga de Alberto Silva
(PMDB), eleito deputado federal. Empresário das áreas de indústria e
comércio, Claudino tem 43 anos, é casado e pai de cinco filhos. Novato
na política, concorreu a um mandato eletivo pela primeira vez. Foi
secretário estadual de Indústria, Comércio e Tecnologia (1995-1998)
durante o governo do então governador Mão Santa (PMDB).
Inácio Arruda
foi eleito no Ceará com mais de 1,9 milhão de votos (52,25%). Aos 49
anos, Inácio é deputado federal e marcou sua atividade política na
liderança de movimentos em prol da reforma urbana de Fortaleza, tendo
sido o primeiro presidente da Federação de Bairros e Favelas da capital
cearense. É casado e tem três filhos. É funcionário público do Tribunal
de Justiça do estado. Ele entra na vaga de Luiz Pontes (PSDB).
O Rio Grande do Norte elegeu com mais de 645 mil votos (44,18%) Rosalba Ciarlini Rosado
para o Senado. Ela derrotou nas eleições o atual senador Fernando
Bezerra (PTB). A médica pediatra já dirigiu o maior hospital público de
Mossoró, a segunda cidade do Rio Grande do Norte. Pouco tempo depois
foi eleita prefeita da cidade e, quatro anos mais tarde, reconduzida ao
posto.
Na Paraíba, o ex-prefeito de João Pessoa Cícero Lucena foi eleito, aos 49 anos, com mais de 803 mil votos (48,25%). Ele entra no lugar de Ney Suassuna (PMDB). O primeiro cargo eletivo de Lucena, conquistado nas eleições de 1989, foi de vice-governador na chapa do ex-senador Ronaldo Cunha Lima. Passou a exercer o cargo de governador com o afastamento de Cunha Lima para concorrer às eleições de 1994. Em 1996, Lucena candidatou-se a prefeito de João Pessoa, sendo eleito no segundo turno da disputa. Um segundo mandato no cargo foi conquistado já no primeiro turno das eleições de 2000. Lucena foi ministro do governo Fernando Henrique Cardoso e secretário de Planejamento do governo da Paraíba. É casado e natural de São José de Piranhas (PB).
Em Pernambuco, Jarbas Vasconcelos foi eleito com mais de dois milhões de votos (56,14% dos votos válidos). Ele assume a vaga de José Jorge (PFL). O peemedebista chega ao Senado aos 64 anos, após cumprir dois mandatos consecutivos de governador. Em 1998, elegeu-se para o cargo com mais de um milhão de votos de diferença para o segundo colocado, sendo reeleito em 2002. Natural de Vicência (PE), Jarbas Vasconcelos é divorciado e ingressou no MDB em 1966 e conquistou seu primeiro cargo eletivo pela legenda (deputado estadual) em 1970. Foi eleito deputado federal em 1974 e 1982. Chegou à Prefeitura do Recife, pelo voto direto, nas eleições de 1985 e 1992.
O ex-presidente Fernando Collor de Mello foi eleito senador em Alagoas com mais de 550 mil votos (44,04%). Ele assume a vaga deixada por Heloísa Helena (PSOL). Afastado da vida pública desde 1992, quando renunciou ao cargo de presidente da República, Fernando Collor, 57 anos, é casado, jornalista e nasceu no Rio de Janeiro. Iniciou sua carreira política como prefeito nomeado de Maceió (1980-1982). Na galeria de ex-presidentes da República, figura como o primeiro eleito pelo voto popular após 25 anos de regime militar. No final de 1992, Collor foi afastado da presidência da República e substituído pelo seu vice, Itamar Franco.
O senador João Tenório assumiu a vaga deixada pelo senador Teotônio Vilela Filho, do qual é suplente, já tendo assumido o cargo em outras oportunidades. João Tenório é empresário em Alagoas, onde produz cana-de-açúcar, álcool e cocos.
Na Bahia, João Durval Carneiro foi eleito com mais de 2,6 milhões de votos (46,97%). Ele entra no lugar de Rodolpho Tourinho (PFL). Natural de Feira de Santana, João Durval é formado em odontologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e exerceu a profissão de odontólogo até a decisão de dedicar-se inteiramente à política. Em 1954, foi eleito vereador em Feira de Santana, sendo reeleito em 1958. Em 1962, concorreu à prefeitura do município, sendo derrotado. Quatro anos depois, voltou ao mesmo pleito e saiu vitorioso. Depois de cumprir seu primeiro mandato como prefeito, foi nomeado diretor do Centro de Desenvolvimento Industrial (Cedin). Elegeu-se consecutivamente deputado federal em 1975 e 1979. Em 1982, João Durval foi escolhido para substituir o candidato ao governo do estado, Clériston Andrade, morto durante a campanha em um acidente de helicóptero, tendo sido eleito.
Região Sul
No Sul, Raimundo Colombo (PFL-SC) foi eleito. Alvaro Dias (PSDB-PR) e Pedro Simon (PMDB-RS) foram reeleitos. O senador Neuto de Conto (PMDB-SC) assumiu no lugar de Leonel Pavan (PSDB), do qual é suplente. Pavan foi eleito vice-governador.
O pecuarista Raimundo Colombo é o novo senador por Santa Catarina. Ele entra na vaga de Jorge Bornhausen, também do PFL, que não disputou as eleições em 2006. Colombo preside o diretório catarinense de seu partido e também já foi deputado federal e estadual, secretário estadual de desenvolvimento Social e prefeito, por duas vezes, de sua cidade natal, Lages. O novo senador foi eleito com 1,73 milhões de votos, que correspondem a 58,58% dos votos válidos.
Neuto de Conto é formado em Contabilidade e empresário da agroindústria. Ele chegou ao Senado defendendo uma reforma política imediata e mudanças na legislação eleitoral, principalmente em relação ao instituto da reeleição.
Região Centro-Oeste
Foram eleitos em 2006 para o Senado Marisa Serrano (PSDB-MS), Marconi Perillo (PSDB-GO), Joaquim Roriz (PMDB-DF) e Jayme Campos (PFL-MT). O suplente Adelmir Santana (PFL-DF) já assumiu no lugar de Paulo Octávio, eleito vice-governador.
A primeira mulher eleita senadora pelo Mato Grosso do Sul é Marisa Serrano.
Ela teve 607 mil votos, 53,2% do total de votos válidos. A senadora
entrará no lugar de Juvêncio da Fonseca (PSDB), que concorreu para
deputado estadual, mas não foi eleito. Marisa Serrano é natural de Bela
Vista (MS) e foi vice-prefeita de Campo Grande. Ela é formada em Letras
e Pedagogia.
Marconi Perillo
foi eleito em Goiás com 2,03 milhões de votos (75,82% dos votos
válidos). Ele vai ocupar a vaga deixada por Maguito Vilela (PMDB), que
disputou o governo estadual, mas não foi eleito. Perillo governou Goiás
por dois mandatos, entre 1999 e 2006 e também já foi deputado estadual
e federal.
Joaquim Roriz foi eleito senador pelo Distrito Federal com 657 mil votos (51,83% dos votos válidos). Ele entrará no lugar de Valmir Amaral (PTB-DF), que não concorreu a nenhum cargo em 2006. Goiano, Roriz governou o DF por quatro mandatos: entre 1988 e 1990, por indicação do então presidente José Sarney; depois foi eleito pelo voto popular em 1990, 1998 e 2002. O novo senador iniciou sua carreira política em Goiás, onde foi vice-governador, prefeito da capital, deputado estadual e federal e vereador em Luziânia, sua cidade natal.
Adelmir Santana
é morador do Distrito Federal há 42 anos. O parlamentar é administrador
de empresas, com experiência em laboratórios farmacêuticos
multinacionais. Proprietário de uma rede de drogarias, foi dirigente do
Sistema Fecomércio-DF.
Jayme Campos representará o estado do Mato Grosso a partir de fevereiro, pois obteve 781 mil votos, ou 61,16% dos votos válidos. Ele entrará no lugar de Antero Paes de Barros (PSDB-MT), que disputou o governo estadual, mas não foi eleito. Nascido em Várzea Grande (MT), é produtor agropecuário. Jayme Campos foi governador de Mato grosso entre 1991 e 1994 e prefeito de sua cidade natal por três vezes.
Região Sudeste
No Sudeste, Eliseu Resende (PFL-MG), Francisco Dornelles (PFL-RJ) e Renato Casagrande (PSB-ES) foram eleitos. Eduardo Suplicy (PT-SP) foi reeleito. Paulo Duque (PMDB-RJ) assumiu no lugar de Sérgio Cabral, do qual era segundo suplente. Cabral foi eleito governador.
O novo senador por Minas Gerais é Eliseu Resende, que ocupará a vaga deixada por Aelton Freitas (PL), eleito deputado federal. Eliseu tem 77 anos, e foi eleito com 5,05 milhões de votos, ou 60,89% dos votos válidos.Desde 1995 é deputado federal e já ocupou duas vezes o cargo de ministro: entre 1979 e 1982, durante o governo Figueiredo, esteve à frente do Ministério dos Transportes; em 1993, quando o presidente era Itamar Franco, Eliseu foi ministro da Fazenda.
Outro deputado federal que assume o mandato de senador em fevereiro é Francisco Dornelles (PFL-RJ). Ele ocupará o lugar do senador Roberto Saturnino (PT-RJ), que não disputou as eleições de 2006. Desde 1987 Dornelles tem mandato na Câmara. Ele também já esteve à frente de três ministérios: Fazenda em 1985 (governo Figueiredo), Indústria, Comércio e Turismo (de 1996 a 1998) e do Trabalho e Emprego (entre 1999 e 2002), esses últimos durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Aos 79 anos, Paulo Duque
chega ao Senado com a experiência de oito mandatos de deputado estadual
(de 1962 a 1998) e da atuação política no diretório municipal do PMDB
do Rio de Janeiro. Segundo suplente na chapa de Sérgio Cabral, Duque
assume a vaga porque o primeiro suplente, Regis Fichtner, foi nomeado
chefe do Gabinete Civil no governo de Sérgio Cabral.
Renato Casagrande (PSB) é o novo senador pelo Espírito Santo. Ele ocupará a vaga de João Batista Motta (PSDB-ES). Casagrande está atualmente em seu primeiro mandato de deputado. Na Câmara, é o líder de seu partido. Foi vice-governador de seu estado entre 1995 e 1998, além de ter sido secretário estadual de Agricultura. Casagrande foi eleito com 1,03 milhão de votos (62,37% dos votos válidos).
Niemeyer completa 100 anos em 2007
Neste ano de 2007, o arquiteto que desenhou o Brasília e muitas outras obras espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, Oscar Niemeyer, faz 100 anos.
Por este motivo os amigos, admiradores e colaboradores criaram um site especialmente para comemorar a data.
Você pode conhecer o site clicando aqui
Conheça também todos os outros sites sobre o mais conhecido arquiteto brasileiro
MEC enviou mais de 20 mil publicações a interessados em leitura
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira enviou no ano passado cerca de 20 mil publicações a pessoas
que fizeram pedidos pela internet. Foram 10.913 encomendas enviadas,
cada uma com até duas publicações.
Para conhecer o material é necessário entrar na página do Inep <http://www.publicacoes.inep.gov.br/cadastro_cliente.asp?tipo=novo> e clicar em linha editorial.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação,
dentre as encomendas mais solicitadas está a Revista Brasileira de
Estudos Pedagógicos, cujo primeiro número foi editado em 1944 e até
hoje é publicada a cada quatro meses.
Para receber as publicações em casa ou onde desejar, o primeiro passo é
se cadastrar na página eletrônica do Inep. Com a senha, o interessado
faz o pedido eletronicamente e, entre 10 e 20 dias, conforme a região
onde está, recebe gratuitamente a encomenda.
O MEC também disponibiliza em seu site o portal de Periódicos e o
Portal Domínio Público que permite consulta para pesquisas e leituras.
O site é http://portal.mec.gov.br
Gestor do Bolsa Família deve cadastrar beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica
A partir de março, as famílias beneficiadas com a Tarifa Social de
Energia Elétrica - programa do Ministério de Minas e Energia (MME) -
terão que estar inscritas no Cadastro Único de Programas Sociais – base
de dados do Programa Bolsa Família. Só assim, elas vão manter o
desconto na faixa de consumo entre 80kwh e 220kwh, ou o limite máximo
regional. Esta medida representa a integração entre as políticas
sociais do Governo Federal para o combate à pobreza.
A Tarifa Social foi criada em 2002 e permite redução nas contas de luz
entre 10% e 65%. Famílias que consomem até 80 kw/mês – cerca de 14
milhões, segundo a Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) -
recebem o desconto automaticamente, independente da renda de seus
moradores. Além desse limite, a exigência é renda familiar mensal de
até R$ 120,00, por pessoa, que será comprovada por meio das informações
do Cadastro Único. Antes, a renda era declarada pelos beneficiários às
concessionárias de energia.
O programa do MME atende cerca de 3,6 milhões de famílias que estão na
faixa de consumo entre 80 kWh e 220 kWh . Desse total, a maioria foi
encontrada no Cadastro Único. Esses beneficiários continuarão a receber
o desconto normalmente. Somente as 708.809 famílias não localizadas
terão que procurar a coordenação municipal do Bolsa Família e solicitar
sua inclusão no cadastro, comprovando renda de até R$ 120,00 per
capita, até 28 de fevereiro.
Rosani Cunha, titular da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que
executa o Bolsa Família, destaca os pontos positivos da integração
entre os programas dos dois ministérios. "Isso significa, na verdade,
que a tarifa social vai ser voltada de maneira mais clara para a
população de baixa renda", afirma a secretária.
O consumo de energia representa um dos principais gastos dos
beneficiários do Bolsa Família, além de alimentos e de remédios. “A
integração entre os dois programas fortalece a rede de proteção
social”, afirma a diretora do Departamento de Cadastro Único do MDS,
Lúcia Modesto.
Com o objetivo de facilitar a localização dessas famílias e daquelas
que apresentam falhas em seus cadastros, o MDS vai disponibilizar, a
partir desta semana, a listagem para cada município no endereço
eletrônico: www.mds.gov.br/bolsafamilia/, na página do Sistema do Termo de Adesão. A lista também estará disponível no portal www.caixa.gov.br.
O gestor deverá cadastrar famílias com até meio salário mínimo per
capita. Se essa renda for de até R$ 120,00 mensais per capita, o
domicílio continuará sendo beneficiado pela Tarifa Social.
Realizado o cadastramento, o gestor municipal deve emitir um relatório,
que após assinatura da área técnica, será entregue à família. Ela será
orientada a procurar a concessionária de energia elétrica para
regularizar sua situação ou ter acesso ao desconto na conta de luz. Os
beneficiários não localizados no cadastro estão recebendo aviso das
concessionárias para entrarem em contato com a coordenação do Bolsa
Família.
• O benefício da tarifa social pode chegar a até 65% dependendo da faixa de consumo:
Faixa de consumo (kWh) Desconto
0 a 30 65%
31 a 100 40%
101 a 220 10%
Ascam/RS promove Encontro Técnico de Mesas Diretoras
A Associação dos Servidores de Câmaras Municipais do RS (Ascam/RS) promoverá, dias 30 e 31 de janeiro, no plenário Ana Terra da Câmara Municipal de Porto Alegre, o VI Encontro Técnico de Mesas Diretoras de Câmaras Municipais. Dirigido a servidores e assessores de Câmaras e Prefeituras Municipais, vereadores, prefeitos e demais interessados no tema, o curso será ministrado pelos docentes André Barbi de Souza e Paulo César Flores. Ambos são diretores do Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos (Igam). O programa completo do curso pode ser acessado em www.ascamrs.com.br.
A Câmara Municipal de Porto Alegre fica localizada na Avenida Loureiro da Silva, 255, próxima à Usina do Gasômetro e à Receita Federal. Outras informações e reservas podem ser obtidas pelo fone/fax (51) 3220-4189, (51)9993-4400 ou (51)9878-0444, na home page da Associação - http://www.ascamrs.com.br - ou pelo e-mail: ascamrs@ascamrs.com.br.
Governo anuncia Programa de Aceleração do Crescimento
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) anunciado hoje (22) prevê medidas de desoneração tributária (diminuição de imposto) no valor de R$6,6 bilhões já este ano, considerando-se medidas já implementadas, no ano passado, com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (R$ 2,45 bilhões) e com o reajuste de 4,5% do Imposto de Renda (R$ 1,260 bilhão).
Dentre as medidas anunciadas no PAC, a recuperação acelerada dos créditos de PIS e Cofins na construção civil deve gerar renúncia fiscal (quando o governo abre mão de arrecadação) estimada em R$ 1,150 bilhão; a ampliação do benefício tributário para microcomputadores gera mais R$ 200 milhões em renúncia fiscal, e a desoneração das compras de perfis de aço está calculada em mais R$ 60 milhões.
Outras ações do PAC também vão gerar desoneração, mas os resultados não foram estimados, ainda, porque os cálculos vão depender da regulamentação final para suspender a exigibilidade de PIS e Cofins nas aquisições de insumos para a construção civil em obras de infra-estrutura. Os fundos de investimento para o setor também serão beneficiados. Também haverá desoneração no Programa de Incentivo ao Setor da TV Digital e no Progrma de Incentivos ao Setor de Semicondutores.
Como o governo acena com a prorrogação de dois anos na redução da contribuição social sobre o lucro devido pelas empresas, que alcançava apenas os investimentos realizados até o final do ano passado, isso vai gerar mais R$ 900 milhões em renúncia fiscal; outros R$ 600 milhões sairão da prorrogação da cumulatividade do PIS e da Cofins na construção civil. O mesmo valor está estimado para 2008.
Interlegis quer fazer um diagnóstico de sua participação nas casas legislativas
O Programa Interlegis foi criado com objetivo de criar uma comunidade interligando todos os legislativos em todas as suas esferas federal, estadual e municipal.
Sua primeira etapa permitiu a comunicação e a troca de experiências entre as casas, os legisladores e o público, propiciando uma maior participação da população no processo legislativo.
A partir deste ano, quando o Programa completa 10 anos, o Interlegis está prestes a dar um salto para a evolução,buscando chegar a cem por cento de casas aderidas e solidificando a comunidade virtual formada na primeira fase
Mas agora o Interlegis precisa conhecer quais foram os benefícios que os produtos e serviços proporcionaram às casas legislativas para que se possa fazer um diagnóstico mais preciso de como se proceder a partir de agora.
Para tanto queremos saber : Em que o Interlegis trouxe melhorias para as Casas legislativas?
Como estão sendo aplicados todos os serviços e produtos que o programa disponibilizou ?
As respostas poderão ser enviadas para os seguintes endereços e telefones:
ou para Central de Atendimento : (61) 3311 3221 ou 3311 2556
Athos Bulcão: o cidadão de Brasília
Athos Bulcão nasceu no Rio de Janeiro em 2 de julho de 1918, mais exatamente no bairro do Catete.
Na família , Athos Bulcão já respirava arte, ia sempre a concertos, teatros. Aos quatro anos ouvia o cantor lírico Enrico Caruso, no seu gramafone e já ensaiava os primeiros desenhos sem que os familiares percebessem.
Aos 21 anos é apresentado a Cândido Portinari, com quem trabalhou como assistente no Mural de São Francisco de Assis, na Pampulha.
A trajetória de Athos Bulcão é especialmente consagrada ao público em geral. Não ao que freqüenta museus e galerias, mas ao que entra acidentalmente em contato com sua obra, quando passa para ir ao trabalho, à escola ou simplesmente passeia pela cidade, impregnada pela sua obra , que “realça” o concreto da arquitetura de Brasília.
Em 1997, o artista recebe o título de Cidadão Honorário de Brasília, da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Mais brasileiros poderão comprar computador, destaca secretário
O secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e
Tecnologia, Augusto Gadelha, disse ontem (23) que a medida que eleva os
limites para aquisição de um computador pelo programa Computador para
Todos para R$ 4 mil, prevista no Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), "beneficiará não só a população de baixa renda, mas todos os
brasileiros”.
Dados do ministério revelam que apenas cerca de 18% da população
brasileira têm acesso contínuo à internet. O Programa Computador para
Todos, ou PC Conectado, tem por objetivo garantir acesso da população
que ganha até três salários mínimos a um computador e à internet. A
nova medida, no entanto, estende o direito a todos os cidadãos
brasileiros.
Para o secretário, é diifícil estimar em quanto aumentará o número de
computadores no país. Ele ressaltou, no entanto, a necessidade de o
governo desenvolver projetos que ampliem o acesso da população à
internet. “O barateamento dos computadores terá que ser aliado a
medidas de acesso da população à internet; à universalização da banda
larga”.
O governo investirá R$ 200 milhões nesse projeto. As empresas que
produzirem máquinas cujo valor para o consumidor final não ultrapassar
os R$ 4 mil terão isenção de PIS e Cofins. Atualmente, para que empresa
tenha essa isenção, um microcomputador deve ter o valor máximo de R$
2,5 mil. Já os portáteis devem ter o valor máximo de R$ 3,5 mil. "Essa
medida incentivará o aumento do mercado e, portanto, o barateamento dos
computadores em geral”, explicou Gadelha.
De acordo com o secretário, as pessoas que já fazem parte do Programa
PC Conectado poderão financiar a compra pela Caixa Econômica Federal e
pelo Banco do Brasil. As grandes lojas também poderão fazer
financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES).
Gadelha disse esperar que as mudanças tenham impacto não só na
quantidade de computadores vendidos, mas também na redução do chamado
"mercado cinza", de importação irregular das máquinas. "Com isso haverá
mais segurança ao cidadão na manutenção e garantia dos computadores. E
se trata de um sistema legalizado de venda", afirmou.
Secretaria Geral divulga programação da posse dos senadores e da eleição da Mesa
A Secretaria Geral da Mesa do Senado divulgou, nesta segunda-feira (22), a programação para a posse dos 27 senadores e senadoras eleitos em outubro de 2006 e para a instalação dos trabalhos da 1a Sessão Legislativa Ordinária da 53a Legislatura. A posse, no Plenário do Senado Federal, está marcada para o dia 1o de fevereiro, às 10h, e será seguida pela eleição da nova Mesa do Senado. Já a sessão solene de instalação dos trabalhos legislativos ocorrerá no dia 2 de fevereiro, às 16h, no Plenário da Câmara dos Deputados.
Os parlamentares tomarão posse para exercer um mandato de oito anos - até 31 de janeiro de 2015. Na reunião preparatória, um dos diplomados pronunciará, em nome dos demais, o seguinte compromisso: "Prometo guardar a Constituição federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil". Os outros, então, responderão: "Assim o prometo".
Transcorrida a posse, todos decidirão quem será o presidente do Senado durante o biênio 2007-2008. A escolha será feita em votação secreta e por maioria de votos. A reunião será dirigida pela Mesa atual (a da 52a legislatura). Em uma outra reunião, que poderá ocorrer logo em seguida, os senadores escolherão os dois vice-presidentes e os quatro secretários da Mesa do Senado e seus suplentes.
A nota da Secretaria Geral da Mesa informa que, na reunião de posse, de acordo com o Regimento Interno do Senado Federal, não é permitido o uso da palavra para discursos.
Já na reunião de instalação dos trabalhos legislativos, no dia 2, o presidente do Senado fará uso da palavra. Haverá ainda a leitura da mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo próprio presidente da República ou pelo 1º secretário do Congresso Nacional.
Senado escolherá presidente em eleição secreta no dia 1º
Abertura dos trabalhos legislativos ocorrerá em 2 de fevereiro
Senadores tomam posse em fevereiro para mandato que termina em 2015
Interlegis tem um site para usuário da internet melhor conhecer os seus produtos
Um dos produtos mais procurados que são disponibilizados pelo Programa Interlegis é o Portal Modelo. Para esclarecer melhor o que este produto pode oferecer às casas legislativas, como também tirar dúvidas e receber sugestões, foi criado um site que qualquer usuário pode acessar, principalmente as casas legislativas.
Segundo o idealizador do site, Jean Rodrigo Ferri, este portal traz todas as informações dos sistemas, código e fontes, já que todos os programas são software livre.
O Colab, segundo Jean Ferri, é um meio pelo qual qualquer usuário pode se reportar quando tiver dúvida ou mesmo apresentar soluções.
Através desse portal, as Câmaras Municipais podem auxiliar o Programa Interlegis no desenvolvimento de novos sistemas.
Jean Ferri salientou que através do Colab tem recebido muito mais contribuições, visto que é um sistema sem burocracia, onde ninguém precisa se cadastrar e é aberto não somente às casas como a qualquer usuário da internet.
O criador do Colab informa que sendo um site livre pode ocorrer alteração com intuito de destruir as informações que lá estão, mas o sistema possui formas de desfazer o malfeito.
Para melhor conhecer e tirar dúvidas sobre os serviços e produtos do Programa Interlegis
Acesse colab.interlegis.gov.br.
Câmara testa urnas eletrônicas para eleição
Secretaria Geral da Câmara dos Deputados fez nesta quarta-feira (24) teste com as urnas eletrônicas que serão usadas na eleição da nova Mesa diretora da Casa. As urnas eletrônicas serão usadas pela primeira vez em uma eleição da
Mesa da Câmara. Até agora, a escolha dos integrantes da Mesa era feita
por meio de cédulas de papel.
Haverá oito urnas eletrônicas no
plenário, em cabines indevassáveis. Os equipamentos foram desenvolvidos
pela Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação da Câmara, que é
responsável pela manutenção do painel eletrônico. A estimativa da
Secretaria-Geral da Mesa é que o pleito esteja encerrado em três ou
quatro horas, se não houver segundo turno. As votações pelo método
anterior demoravam de oito a dez horas.
Brasil poderá ensinar países em desenvolvimento a produzir biodiesel
O governo brasileiro está disposto a transferir para os países pobres a
tecnologia de produção de biodiesel, segundo afirmou hoje (26) em
Davos, na Suíça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante
discurso no Fórum Econômico Mundial, Lula sugeriu que os países ricos
financiem tais projetos nos países em desenvolvimento como forma de
diminuir a desigualdade no mundo.
"O biodiesel gera emprego, gera
renda, gera desenvolvimento. E o nosso programa poderia ser um exemplo
a ser financiado pelos países ricos aos países africanos e aos países
da América Central", disse Lula.
Um dos principais temas em discussão no Fórum Econômico Mundial 2007,
que começou no dia 24 e termina no próximo domingo (28), são as
mudanças climáticas. Como são provocadas principalmente pela emissão de
gases poluentes, o biodiesel aparece com uma das alternativas para
reduzir esse processo.
Lula
citou que os Estados Unidos, por exemplo, em vez de produzirem etanol
do milho, deveriam financiar projetos de biodiesel nos países pobres, o
que poderia ser inclusive mais barato.
O professor Mário Ferreira Presser, coordenador do Curso de Diplomacia
Econômica da Universidade de Campinas (Unicamp), disse à Agência Brasil
que “isso tem vários atrativos: contempla os africanos, os europeus, o
Brasil. Resolve a questão do clima, da pobreza e da liberação do
mercado de açúcar e álcool”.
“A
estratégia dos empresários brasileiros é mostrar que não se tornarão os
grandes produtores de etanol sozinhos, que muitos outros países em
desenvolvimento podem se beneficiar desta abertura de mercado”, analisa.
“Há entusiasmo com isso inclusive no Banco Mundial. Uma vez que ninguém
sabe bem o que fazer com a África, inserir a África como produtor de um
produto com demanda certa seria um tremendo avanço e seria um grande
gol para o Brasil”, acredita Mário Presser.
Ministério amplia projeto que estimula atuação de universitários em escolas
O Ministério da Educação irá ampliar a participação dos estudantes
universitários do projeto Conexão de Saberes nas atividades do programa
Escola Aberta.
De acordo com a assessoria do ministério, até o ano passado, havia 13
parcerias com universidades federais. Esse número chegará a 26 em 2007.
O número de bolsistas participantes passará de 629 para 850.
O valor da bolsa também vai aumentar de R$ 300 para R$ 350. A cada
sábado e domingo, os bolsistas dedicam oito horas em dois tipos de
atividade nas escolas: dirigem oficinas de leituras para crianças,
jovens e adultos e criam em conjunto com a comunidade peças de teatro,
vídeos e musicais com temas que abordem o respeito às diferenças.
O Programa Conexão dos Saberes visa dar apoio a estudantes de graduação
de baixa renda. O aluno recebe uma bolsa mensal vinculada a um projeto
de pesquisa da universidade e à permanência do estudante na instituição.
Ministério das Cidades promove videoconferência para debater Lei do Saneamento Básico
O Ministério das Cidades debate nos próximos 1º e 2 de fevereiro próximos em videoconferência que acontece no Programa Interlegis, a Lei de Saneamento Básico, sancionada recentemente pelo presidente da República.
A Lei 11.445 de 5 de janeiro de 2007 estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico.
No artigo sobre a regionalização de serviços públicos de saneamento, a lei estabelece que a prestação desse serviço será feita por um único prestador para vários municípios, contíguos ou não. Havendo assim uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração e compatibilidade de planejamento.
Estabelece ainda que o prestador do serviço poderá receber cooperação técnica do Estado
A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico poderá ser realizada por órgão, autarquia, fundação de direito público, consórcio público, empresa pública ou sociedade de economia mista estadual , do Distrito Federal, ou municipal,
Sobre os aspectos econômicos e sociais a lei define que a sustentabilidade econômico-financeira será assegura mediante remuneração pela cobrança de serviços como abastecimento de água, esgoto, limpeza urbana e outros serviços.
A Política Nacional de Saneamento Básico, PNSB, define as diretrizes a serem seguidas como: prioridade para as ações que promovam a eqüidade social e territorial no acesso ao saneamento básico; aplicação dos recursos financeiros por ela administrados de modo a promover o desenvolvimento sustentável, a eficiência e a eficácia; a melhoria da qualidade de vida e das condições ambientais e de saúde pública.
O PNS tem como meta abranger o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, o manejo de resíduos sólidos e o manejo de águas pluviais e outras ações para a melhoria da salubridade ambiental, incluindo o provimento de banheiros e unidades hidrossanitárias para a população de baixa renda.
Se desejar conhecer mais sobre a lei, acesse
Ministério das Cidades debate a Lei de Saneamento Básico
Assista aqui por videostreaming
A sanção da Lei do Saneamento, a assinatura do decreto que regulamenta a Lei de Consórcios Públicos e Gestão Associada e a decisão do presidente da República de destinar, dos recursos reservados ao Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, 40 bilhões de reais para investimentos em saneamento, pautam a agenda do setor no quadriênio 2007-2010.
Este panorama favorece e reforça a postura da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental – SNSA/MCidades que conduz as ações em capacitação como um dos instrumentos estratégicos para a modificação de paradigmas, o alcance de melhorias do desempenho e da qualidade na prestação dos serviços e a integração de políticas setoriais. Sob essa perspectiva, a SNSA participa e estabelece parcerias para implementação de diversos programas de capacitação que mobilizam agentes do Governo federal e da sociedade.
Neste sentido, a SNSA, com o apoio do Programa de Modernização do Setor Saneamento (PMSS), realiza dois eventos por intermédio de videconferência.
No dia 1º de fevereiro de 2007, contece a reunião ordinária do Comitê Gestor da Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental - ReCESA, que contará com a participação dos coordenadores dos Núcleos Regionais que integram a rede e suas respectivas equipes locais.
No dia 02 de fevereiro de 2007, a videoconferência será ampliada para os demais grupos que atuam em parceria com o MCidades/SNSA/PMSS em ações de capacitação. O objetivo deste segundo dia é o de apresentar a Agenda do Saneamento 2007-2010, fundamental para compatibilizar as atividades de capacitação já definidas pelos programas ao novo cenário delineado para o setor.
A videoconferência acontece na sede do Programa Interlegis nesta quinta e sexta-feira (1 E 2)
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