Educação a distância terá avaliação própria
O ensino superior a distância no País terá uma avaliação própria que
vai determinar a autorização de universidades e o reconhecimento dos
cursos. Os novos critérios elaborados pelo Ministério da Educação (MEC)
foram aprovados nesta semana no Conselho Nacional de Educação (CNE) e
devem ser homologados pelos ministro Fernando Haddad ainda neste mês. O
Brasil tem hoje 205 cursos de graduação ou tecnológicos e 575,7 mil
alunos no ensino superior a distância.
Uma das novidades é a
avaliação também dos chamados pólos presenciais, algo que surgiu apenas
com a educação a distância. Eles funcionam como extensões da
universidade. São instalados em vários municípios e servem como
referência mais próxima para os alunos. Esses lugares, segundo o MEC,
deverão oferecer recursos como acesso à internet para todos os alunos,
laboratórios, bibliotecas e professores. “A idéia é que o ensino seja
classificado mais como semipresencial, por causa dessa importância dos
pólos”, diz o diretor de Avaliação do Instituto Nacional de Pesquisas e
Estudos Educacionais (Inep), do MEC, Dilvo Ristoff.
São três
os documentos elaborados pelo governo: um para avaliar instituições,
outro para cursos e outro para pólos. Eles estão sendo incluídos no
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que já é
aplicado aos cursos presenciais atualmente. A educação a distância vai
também receber conceitos de 1 a 5. Até hoje, não havia critérios
específicos para essa modalidade.