Por uma Internet mais segura
Cada vez mais aumenta o número de pessoas que faz uso regular da internet. Segundo dados divulgados pela Revista Veja, no Brasil esse número já chega a 21 milhões, onde 30% dessas relatam pelo menos um caso em que a rede lhes causou alguma espécie de prejuízo.
As pessoas buscam a internet para atender diversas necessidades, tais como: pesquisas, entretenimento, compras, para investir em ações, para baixar programas, como meio de comunicação, assistir filmes, conhecer pessoas, estudar, fazer transações bancárias, etc. Mas em todas essas operações, o risco é grande.
É essencial a preocupação com a segurança do seu computador para evitar que suas senhas e números de cartões de crédito sejam furtados por terceiros; sua conta de acesso a internet seja utilizada por alguém não autorizado, seus dados pessoais, ou até mesmo comerciais, sejam alterados, destruídos ou visualizados por terceiros; seu computador deixe de funcionar, por ter sido comprometido e arquivos essenciais do sistema tenham sido apagados.
Foi pensando em alertar os internautas, que buscamos dicas de segurança com profissionais de rede do Programa Interlegis. Segundo Jean Ferri, as fraudes que acorrem com maior freqüência são as por correspondências eletrônicas, conhecidas como SPAM, que são aqueles e-mails que recebemos sem solicitar. Nesses casos é preciso tomar cuidado ao abrir qualquer arquivo, mesmo que seja de um amigo, pois o dele já pode ter sido forjado. O vírus pode estar no próprio e-mail ou inserido por meio de um link.
Na hora de fazer compras pela internet, Américo Munhoz avisa que o ideal é que se procure sites grandes como: americanas, submarino. Usar um computador seguro, que tenha antivírus e esteja atualizado, observar se a página está cripitografada, se o endereço na barra apresenta (HTTPS), são outros meios de segurança fundamental.
Para manter seu computador mais seguro de uma formar geral a dica dada pelos profissionais Jean e Américo é que no lugar de utilizar um software proprietário (tipo Windows) se utilize um software livre (tipo Linux), por ser mais seguro e apresentar maior resolução de problemas.
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coloca a disposição no seu site (www.cgi.br), uma cartilha de segurança na internet e vídeos educativos (www.antispam.br/videos), para melhor informar os internautas.