Homenagem ao Dia Internacional da Mulher
O Dia Internacional da Mulher surgiu no início do século XX, em homenagem às mulheres que passaram a lutar por seus direitos sociais. Após anos, décadas, milênios sob a sombra de Adão, as Evas do planeta passaram a rejeitar a posição de subservientes a qual eram encaixadas antes mesmo de nascer. Após a explosão da Revolução Industrial e da inserção delas no mercado de trabalho, passaram a reclamar das péssimas condições de trabalho e dos ínfimos salários. E elas sabem reclamar. Não há nada mais comum do que uma mulher reclamando. Seja do trabalho, das contas, da novela, do marido (ou da ausência de um). Especialmente durante a TPM, quando os melhores - e por vezes únicos - amigos de uma mulher são os chocolates e os potes de sorvete.
Fugindo dos estereótipos, não há nada tão intrigante e encantador quanto a cabeça feminina. Não há filósofo, psicólogo ou pai-de-santo que explique. Talvez simplesmente porque não deve ser entendido por mais ninguém além delas. As mulheres nascem com uma linguagem própria, uma espécie de telepatia incompreensível para os homens. Assim sendo, são capazes de enxergar o mundo e as pessoas de maneiras completamente diferentes. Nunca é somente um comentário, um olhar ou um sorriso. É sempre mais. As mulheres são sempre mais. Tristes ou felizes, as emoções de uma mulher são sempre mais intensas e apaixonantes.
Em 1999, o dia 19 de novembro foi instituído pela ONU como o Dia Internacional do Homem, mas pouca gente sabe disso. Não pegou. No Brasil, por exemplo, nem é considerado dia oficial. Alguns afirmariam, arrogantemente, que os homens não precisam de um dia para eles. Ledo engano. Os homens deveriam aproveitar logo essa oportunidade e passar a comemorar o quanto antes. Mal sabem que todos os outros 364 dias já estão ocupados. Ocupados por graça, paixão e pequenas - mas grandiosas - felicidades. Todos os dias do ano são das mulheres... Elas só não avisaram para os homens ainda.