Ministério do Meio Ambiente lança campanha "Saco é um saco"

Campanha visa conscientizar o consumidor sobre os impactos ambientais causados pelo uso excessivo e descarte inadequado dos sacos plásticos

O Ministério do Meio Ambiente lançou em junho a campanha nacional “Saco é um saco”, que visa conscientizar o consumidor sobre os impactos ambientais causados pelo uso excessivo e descarte inadequado dos sacos plásticos.

    No Brasil, o problema das sacolinhas plásticas é da ordem de bilhões. Estimativas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) contabilizam cerca 12 bilhões de sacolas plásticas consumidas por ano no país. No mundo, são entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas distribuídas anualmente. Uma sacolinha pode parecer inofensiva, mas o impacto ambiental coletivo desses bilhões de sacolinhas é enorme.

    Com o lema “Saco é um saco. Pra cidade, pro planeta, pro futuro e pra você”,  a campanha quer mostrar ao consumidor que com pequenas atitudes como recusar uma sacolinha plástica na hora de comprar um pequeno item, utilizar uma sacola retornável para as compras no supermercado ou exigir do varejista uma sacolinha mais resistente, ele pode estar contribuindo para a preservação do meio ambiente e construção de uma sociedade sustentável.

    No blog da campanha - www.mma.gov.br/sacolasplasticas - o internauta poderá deixar sua opinião e tirar dúvidas, além de encontrar o material da campanha e dicas de como reduzir o consumo de sacolas plásticas.

    Já são parceiros dessa iniciativa a rede varejista Wal-Mart, o Grupo Cultural AfroReggae, o Instituto Akatu e a Revista Eco 21. A campanha terá um Selo de Adesão para empresas e instituições interessadas em serem parceiros da campanha e que se comprometerão a implementar ações que ajudem o consumidor a adotar este novo hábito.

    A campanha quer alertar a população sobre a importância de se reduzir o consumo de sacolas plásticas, utilizando alternativas para o transporte das compras e acondicionamento de lixo, e recusando sacos e sacolinhas sempre que possível.  Apostamos no poder de decisão do consumidor como ação transformadora de hábitos e atitudes.