Saiba como descartar computadores e eletrônicos em geral
A popularização de produtos tecnológicos criou um problema que tende a se agravar ainda mais nos próximos anos: a questão do lixo eletrônico. Segundo a organização não-governamental Greenpeace, a cada ano os eletrônicos descartados somam até 50 milhões de toneladas de lixo.
O Brasil não tem uma estrutura para dar conta do lixo eletrônico que produz. Assim como em várias outras cidades, o DF não possui um local apropriado para que se possa descartar esse tipo de lixo.
O Descarte de eletrônico no lixo comum prejudica o meio ambiente e a população. Não é só o computador. Geladeiras, fogões, celulares, lâmpadas e mais uma infinidade de equipamentos elétricos e eletrônicos são jogados na natureza. Eles contêm produtos altamente tóxicos, como chumbo, mercúrio, nitrogênio, cádmio, enxofre, cromo, entre outros. Se vazar, vão contaminar tudo que estiver por perto: no ar, na água e no subsolo.
O mercúrio, contido em lâmpadas, pode causar problemas de estômago, distúrbios renais e neurológico. Além de alterações genéticas. O cádmio presente nas baterias de celulares causa câncer, afeta o sistema nervoso, provoca dores reumáticas e problemas pulmonares. Já o zinco, usado na galvanização do aço dos computadores, pode provocar vômitos, diarréias e problemas pulmonares.
O manganês, usado em ligas metálicas de computadores, desencadeia anemia, dores abdominais, vômito, impotência e tremores nas mãos. O cloreto de amônia, produto encontrado nas pilhas, pode causar asfixia. E o chumbo, usado para soldar os componentes eletrônicos, provoca irritabilidade, tremores musculares, lentidão de raciocínio, alucinação e insônia.
Para evitar problemas desse tipo, é necessário que os consumidores mudem seus hábitos. Conheça aqui os 10 mandamentos do usuário “verde” de tecnologia.
Procure também o órgão ambiental da sua cidade ou do seu estado. Eles podem orientar você sobre programas de recolhimento e reaproveitamento desse material.