Primeiros passos do Interlegis II
Em entrevista concedida ao Portal Interlegis o diretor executivo do Interlegis, José Alexandre Girão Mota da Silva falou das ações previstas para o início da segunda fase do programa. “Durante a realização dessa missão de arranque, nós estabelecemos algumas prioridades, em primeiro lugar tínhamos que apresentar o nosso plano de aquisições, que é o que pretendemos realizar nos próximos 18 meses. Isto está previsto no contrato que foi assinado com o banco e dentro dessas aquisições estabelecemos quatro prioridades que serão realizadas em curto, médio e longo prazo”, afirma Girão.
Segundo o diretor, a primeira aquisição do Interlegis II, que será feita por pregão eletrônico é a renovação dos equipamentos videoconferência. “São os equipamentos que serão instalados nas 26 assembléias e na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Enviamos o termo de referência e o edital, para o banco analisar e dizer se está tudo certo, e se podemos realizar a licitação. Temos a esperança de que até março tudo esteja concluído e possamos entregá-los às assembléias”, informou.
De acordo com José Alexandre, a segunda prioridade é a aquisições de servidores de rede. “Nós vamos fazer o processo de aquisições para servidores de redes para o Interlegis, porque estamos implementando o Projeto de Modernização do Legislativo, e tendo esses servidores vamos poder abrigar mais portais de câmaras municipais”, assegura o diretor.
As outras ações do Interlegis II serão nas áreas de capacitação, com a ampliação de cursos presenciais e pela internet, na área de tecnologia como o aprimoramento dos sistemas já existentes como o SAPL – Sistema de Apoio ao Processo Legislativo, e a criação de novos sistemas.
Sobre o II Censo do Legislativo e o I do Legislador, o diretor afirma que estão dentro dos projetos, mas que não acontecerão nos mesmo moldes do I Censo do Legislativo. “O I Censo do Legislativo foi feito, deu certo, não teve nenhum problema, mas foram contratadas pessoas pelo Interlegis, em cada estado. Agora queremos que uma empresa realize isso, creio que o suporte será melhor. A nossa intenção é que a partir do meio deste ano nós já estejamos com esse termo de referência pronto, analisado pelo BID, porque no início de 2011 essa licitação já possa ser feita e assim contratar uma empresa”.
Quando indagado sobre a possibilidade do Interlegis ser utilizado como meio de propaganda eleitoral, o diretor executivo assegurou que essa questão surgiu na missão de arranque, e que não irá acontecer, pois o Interlegis tomou as devidas precauções e diminuirá os trabalhos de julho a outubro. “Se o Interlegis conseguisse fazer o processo de aquisição dos microcomputadores, e começasse a entregá-los, talvez uma ou outra casa legislativa pudesse não ser atendida. Para não haver nenhum problema nós suspendemos essa aquisição e deixamos para o começo do ano que vem. Não seria nosso objetivo usar isso eleitoralmente, porque o Interlegis não está aqui para isso, como trabalhamos em uma casa política, talvez algum juiz eleitoral achasse que alguma casa legislativa foi atendida e criasse algum problema que nós não precisamos ter”, completa.
- “Nós estamos muito esperançosos, não vamos conseguir fazer tudo que queremos, pois é um ano eleitoral e o nosso prazo é curto, mas vamos começar agora a fazer as aquisições, estabelecer novos convênios com as assembléias, agora em março já vamos começar a fazer diagnósticos das câmaras municipais, para começarmos a levar o nosso programa de modernização. A nossa intenção por enquanto é essa, começar a fazer esses diagnósticos e de certa forma dar atenção melhor às câmaras que não estão tendo o devido apoio, estamos tentando retomar esse trabalho, para dizer que o Interlegis está ativo de novo e que podem contar conosco”, conclui Girão.