O primeiro pregão eletrônico do Senado foi para aquisições do Interlegis
Na manhã desta sexta-feira (16), aconteceu o primeiro pregão eletrônico do Senado Federal, para a escolha de fornecedores de novos equipamentos para transmissão em videoconferência para o Programa Interlegis. O diretor do Interlegis, José Alexandre Girão e os demais membros do Programa: Francisco Biondo, Robison Gonçalves, Cláudio Cavalcanti, Petrônio Barbosa, José Vilson, Júlio Rebelo e Janary Nunes, acompanharam de perto todo o desenvolver da reunião.
A sessão foi aberta pelo diretor-geral do Senado Federal, Haroldo Tajra, responsável por implantar o sistema na Casa, afirmou que o evento é um marco importante. “O primeiro pregão eletrônico é um marco para a história do Senado. Passamos anos buscando utilizar essa modalidade, e hoje conseguimos alcançar o nosso objetivo, esse é o primeiro de muitos outros que ainda virão”, concluiu.
No início, o pregoeiro Luciano Freitas de Oliveira explicou todos os procedimentos de como funciona o pregão eletrônico. Segundo ele, a grande vantagem dessa modalidade de licitação é que tudo é realizado as escuras. “O pregão eletrônico não tem muita emoção como o presencial, mais o lado bom de tudo isso é que ninguém, muito menos o pregoeiro, sabe quais as empresas que estão concorrendo e qual irá ganhar, descobriremos tudo somente no fim. Já a desvantagem é o tempo que o processo leva para terminar, pois se as empresas estivessem presentes, estaria tudo fechado hoje mesmo”, assegurar.
Afirma ainda que outra vantagem da modalidade é poder alcançar fornecedores de todo o Brasil, ultrapassando dificuldades de deslocamento enfrentadas pelos fornecedores para a disputa do pregão presencial. “A idéia é que, com mais fornecedores, a concorrência aumenta e o preço possa diminuir cada vez mais”, declara Luciano.
Luciano Freitas de Oliveira, que trabalha há mais de 10 anos com pregões no Senado, diz que a partir de agora, a tendência é que todos os pregões da Casa passem a ser eletrônicos. “Vou sentir falta do pessoal gritando nos pregões”, finaliza.
O diretor do Interlegis, José Alexandre Girão, acredita que esse novo sistema favorece uma melhor compra. “O novo sistema de pregão, evita o conflito direto entre as empresas, o que nos proporciona uma melhor compra”, expõe.
De acordo com o analista de videoconferência, Júlio Rebelo, o Interlegis está adquirindo aparelhos que inovarão o sistema de videoconferência do programa. “Além dos 28 equipamentos de videoconferência, estamos comprando mais dois equipamentos portáteis, que nos proporcionará conectar um senador a uma assembléia diretamente do gabinete dele”, garante.
A empresa ganhadora da licitação só será anunciada após analise das propostas das duas empresas que deram os menores lances, pela equipe técnica do Interlegis. Depois de analisadas, o Programa pode descartar, por algum motivo, a proposta da primeira, podendo assim assinar contrato com a segunda.
Porém antes de fechar contrato com a empresa ganhadora da licitação, o Interlegis terá que primeiramente encaminhar o contrato para ser assinado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID.
O pregão eletrônico implantado no Senado Federal, na administração corrente, foi exigência do BID para todas as aquisições do Programa Interlegis. A próxima sessão que declarará a empresa ganhadora será realizada na próxima terça-feira (20), às 15 horas.