Interlegis colabora com planejamento estratégico da Câmara Legislativa/DF
Uma das organizadoras do evento, Vanessa Aragão, que faz parte do Comitê, ressaltou que o evento inaugurou a fase de capacitação técnica da equipe responsável pela implementação das ações que devem levar o parlamento distrital a escolher que caminho deve traçar, nos próximos dez anos, para cumprir a sua função constitucional.
Segundo James Carvalho, diretor de Formação e Atendimento do Interlegis, esse tipo de iniciativa ajuda o Programa a levantar subsídios para estimular as demais casas legislativas do Brasil a adotarem medidas modernizantes como a implementação de um planejamento estratégico. Ao apoiar a ação, o órgão cumpre um dos pilares fundamentais da sua parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, ou seja, a modernização de casas legislativas estaduais e municipais.
A palestra
Alaôr Messias Júnior, diretor de Planejamento da ALMG, relatou todo o processo que levou à implantação – ainda em andamento – do programa que foi denominado Direcionamento Estratégico 2010-2020. A visão de futuro é tornar a assembléia mineira “reconhecida como o poder do cidadão na construção de uma sociedade melhor, com a missão de exercer a representação e promover a participação da sociedade na elaboração das leis estaduais e na avaliação de políticas públicas para o desenvolvimento do estado de Minas Gerais”.
Pela experiência do gestor mineiro, uma condição necessária para o sucesso do começo do processo foi o apoio prévio da Mesa Diretora da casa legislativa, acompanhado de suporte, traduzido em ações efetivas, como a contratação de uma consultoria especializada externa, que, além de conhecimentos atualizados, oferece um olhar de fora, que tende a enriquecer o planejamento.
Outro relevante passo inicial foi o engajamento de todos os setores com criação de um grupo composto de representantes, para fazer a interface com os consultores externos. Esse grupo estabeleceu cronogramas e buscou informações básicas por meio de pesquisas nos próprios arquivos e levantou percepções, expectativas e sugestões entre os parlamentares e os servidores. Para isto, utilizou ferramentas consagradas, como questionários, caixas de sugestões e intranet, além de desenvolver formas inovadoras de apurar as informações que pudessem auxiliar na elaboração do trabalho, como a chamada Carteira de Projetos.