CAPACITAÇÃO - Conselho Nacional de Justiça quer parceria com EAD do Interlegis
Diogo Albuquerque Ferreira, chefe de Seleção e Aperfeiçoamento do CNJ (Conselho Nacional da Justiça), informou que o órgão máximo do Poder Judiciário brasileiro vai incrementar a oferta de cursos a distância aos servidores, por meio de parcerias com instituições de excelência no setor, entre elas o Interlegis.
Confira a matéria publicada pela Agência CNJ de Notícias.
CNJ mapeará cursos de capacitação no Judiciário
O Conselho Nacional de Justiça pretende analisar as práticas de educação corporativa aplicadas nos tribunais e órgãos do Poder Judiciário do país, por meio da Pesquisa de Educação Corporativa e de Educação à Distância no Poder Judiciário. A intenção é identificar tendências e dificuldades encontradas por servidores e juízes na busca pelo aprimoramento profissional.
Na primeira pesquisa feita, o CNJ identificou que quase metade dos órgãos (49%) não possuíam equipes de EaD. “Vamos comparar as respostas e ver o que mudou de um ano para cá; assim teremos uma visão clara da evolução do nosso trabalho. De posse dessas informações, poderemos ajudar no planejamento das ações dos tribunais que estiverem tendo maior dificuldade”, disse o coordenador da pesquisa, Diogo Albuquerque Ferreira, chefe de Seleção e Aperfeiçoamento do CNJ.
O questionário deverá ser respondido pelo titular da área de recursos humanos dos tribunais e órgãos do Judiciário e apenas uma resposta de cada instituição será aceita. No ano passado, dos 94 gestores convidados, 85 responderam. “Este ano, nossa meta é ter a adesão de todos”, afirmou o coordenador. A divulgação da pesquisa deverá acontecer no próximo dia 14 de março.
Aperfeiçoamento
As
informações também serão usadas para a elaboração do Plano Nacional de
Capacitação dos servidores do Poder Judiciário. O projeto, idealizado
pelo presidente da Comissão de Gestão de Pessoas e Eficiência
Operacional, conselheiro e ministro do TST Ives Gandra Martins, resolve
um dos problemas mais citados pelos gestores em 2010: a ausência de
normatização. Outros pontos negativos identificados foram os
financeiros (poucos recursos) e de infraestrutura (ausência de equipes,
por exemplo).
Outro projeto que poderá ser aperfeiçoado
é o Centro de Formação e Aperfeiçoamento dos servidores do Poder
Judiciário (CEAJud). “Teremos a noção exata dos cursos que interessam
aos funcionários e aqueles que podem ser oferecidos por meio de
parcerias com centros de EaD, como o Interlegis (do Senado Federal) e a
Enap (Escola Nacional de Administração Pública)”, complementou Diogo
Ferreira.
Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias