Interlegis sedia videoconferência internacional com Parlamento Europeu sobre espionagem norte-americana
Nos últimos meses, a comunidade internacional vem discutindo de maneira mais efetiva a questão da espionagem internacional, desde a divulgação que o governo dos Estados Unidos usava do seu poderio financeiro e tecnológico, rotineiramente, para levantar informações sobre autoridades e até cidadãos comuns.
Conforme informações divulgadas na mídia pelo ex-analista dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, Edward Paul Snowden, os norte-americanos investigaram ilegalmente líderes mundiais, como a chanceler alemã Angela Merkel e outros líderes europeus da Itália, França e a própria União Europeia, passando pela presidente brasileira, Dilma Roussef.
A videoconferência que no dia 17, às 14h, unirá os parlamentares da CPI da Espionagem do Senado com autoridades do Parlamento Europeu, em Bruxelas, tem como tema “Os programas de vigilância da NSA: quais são as medidas tomadas no Brasil?”. A senadora Vanessa Grazziotin, presidente da Comissão e o senador Ricardo Ferraço, vice, participarão da videoconferência, de Brasília.
Não é a primeira vez que o serviço de videoconferência do Programa Interlegis usado para esse tipo de reunião inédita. Em 22 de maio de 2003, 14 presos do PCC foram julgados, no primeiro julgamento pelo sistema, interligando o Centro de Detenção Provisória (CDP) e o Fórum da Barra Funda, ambos na capital paulista, com a Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo.
O Banco Mundial também já o utilizou para se reunir seus escritórios em 120 países, a partir da sede do Programa em Brasília.