Em live do Interlegis, Secretária Nacional de Políticas para Mulheres afirma que participação feminina na política ainda precisa de avanços

Cristiane Britto reconheceu que houve aumento da participação das mulheres nas eleições municipais, mas acredita que ainda há muitos obstáculos para serem superados.

O diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra, conduziu a Live “O Papel da Mulher e o Legislativo”, nessa quinta-feira (25), com a Secretária Nacional de Políticas para Mulheres do Governo Federal, Cristiane Britto. Os gestores reconheceram o aumento da participação feminina na política, mas concluíram que é preciso avançar mais. De acordo com a secretária, o país passou por transformações significativas, mas a proporção de mulheres em cargos públicos ainda é tímida.

— Por anos ouvimos falar, mesmo que de uma forma sutil ou subliminar, que a política não era espaço para mulheres. Mas isso tem mudado. A cabeça da mulher brasileira mudou, ela tem se conscientizado que a política também é seu lugar. Estamos avançando, mas não na proporção e no ritmo que deveria ser — avaliou. 

Para Cristiane Britto, o novo cenário abrange um público bem maior, inclusive a juventude.

— Nas eleições de 2018 tivemos um avanço histórico nas candidaturas femininas em relação à faixa etária de 20 a 30 anos. Isso significa que nossos jovens estão se interessando cada vez mais cedo por política, essa é uma mudança comportamental. As expectativas para o futuro são boas, mas a gente precisa mobilizar mais a sociedade, além de avançar mais em leis e no ambiente partidário também — ressaltou.

O diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra, anunciou a parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para a capacitação de mulheres que já estão em um mandato parlamentar e, também, a realização de cursos para as candidatas a cargos públicos nas próximas eleições.

— Queremos construir políticas para um país melhor, para que a mulher tenha voz. Por meio dessa parceria entre os poderes Executivo e Legislativo, nós queremos alcançar toda a sociedade brasileira. Aumentando a participação feminina na política, nós vamos impulsionar a elaboração de políticas públicas que beneficiem as mulheres — explicou Coimbra.

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